sexta-feira, 16 de setembro de 2011 0 comentários

Você: um canal para a edificação!

Certos estamos de que a igreja de Cristo não é um prédio, mas sim, a família a qual, por  meio de Jesus, pertencemos. Assim, também já aprendemos que é Deus quem edifica ou dá o crescimento a esta Sua grande família. Este crescimento não diz respeito ao número de pessoas que se achegam a fé, mas sim a maturidade em fé de cada um. Descobrimos que todos somos irmãos e que nenhum é maior ou especial diante de Deus, uma vez que Jesus ofereceu-se como sacrifício único por todos. É nEle que nos foi concedido o poder de SERMOS FEITOS  filhos de Deus. Ser feito filho não quer dizer já ser filho. Trata-se de um processo que se inicia no momento em que nascemos de novo, a saber da água e do Espírito. Jesus é o nosso exemplo, o Filho primogênito, então a medida em que nos sujeitamos ao Seu ensino, nós vamos sendo edificados, ou seja, vamos sendo feitos filhos de Deus. Outra coisa que aprendemos é que a bíblia se refere a igreja como sendo um corpo. O sentido para isso é que mesmo nós sendo muitos membros espalhados por todo a terra, todos estamos ligados a uma única cabeça que é o próprio Cristo. Sendo um só corpo todos estamos interligados e nos tornamos dependentes uns dos outros. Na verdade não dependemos do que cada um possa ter em si mesmo, mas sim daquilo que Cristo, o cabeça, flui através de cada um para a edificação de todos. Não temos nada em nós mesmos que possa ter algum valor neste processo, tudo o que temos foi recebido dEle para um só propósito, sermos um com Ele, assim como Ele é um com o Pai.

Por um momento olhe para o seu corpo e imagine qual dos seus membros você poderia arrancá-lo e jogá-lo fora. Talvez um dos dedos dos pés? Quem sabe uma orelha? Pois é, você não arrancaria nada não é mesmo? Da mesma forma no corpo de Cristo todos tem valor.  Mesmo aqueles membros que, segundo o padrão de quem não tem nada de Deus, aparentam ser insignificantes, são igualmente importantes. Cada um tem uma função e sendo assim precisam funcionar. Aqui é onde eu quero chegar com este texto. Aprendemos que devemos ser dependentes de Cristo. Ele é o cabeça sem o qual nada podemos fazer, mas isso não nos isenta da responsabilidade mister que temos de servir uns aos outros, principalmente por meio do dom pelo qual Jesus flui através de cada um de nós para a edificação de todos. O que acontece é que alguns, mesmo que não percebam, ainda estão presos ao velho padrão religioso. Eles ainda vão as reuniões com motivações meramente egoistas com o intúito somente de receber. Em outro tempo esta motivação incorreta não apresentava problema algum uma vez que éramos iludidos e induzidos a dependermos de homens, mas hoje que procuramos viver o verdadeiro evangelho esta atitude se torna um grande perigo. Neste caso eu vejo dois problemas. O primeiro é que quando você, sendo membro da família, do corpo, deixa de funcionar acaba se expondo a um processo que conhecemos por atrofia. Em outras palavras aos poucos você vai se esquecendo da sua função e começa a negligenciá-la o que em pouco tempo resultará num tipo de insatisfação. Quando chega a este ponto, naturalmente não estamos percebendo que o problema está em nós mesmos que deixamos de permitir Jesus fluir através de nós, então o que fazemos é lançar a culpa nos outros irmãos ou nas reuniões. O perigo está no fato de que em pouco tempo o coração desta pessoa estará repleto de desânimo e ela começará a se afastar do corpo. O segundo problema é quando de fato a pessoa identifica que algo não está correndo muito bem nas reuniões, mas ao invés dela funcionar e expor a situação, prefere alimentar julgamentos e buscar razões para se afastar. Seja qual for o caso em questão, ambas revelam fragilidade na comunhão, ou seja, falta sinceridade e amor por parte destas pessoas e isso precisa ser tratado com urgência.

 Sabe, o nosso Deus é perfeito assim como todos os seus planos, por isso não haveria como sermos feitos filhos dEle se não pelo caminho de nos sujeitarmos uns aos outros em amor. Do ponto de vista humano cada um de nós encontra satisfação somente nos nossos acertos, contudo do ponto de vista em Deus, nossos erros se mostram o campo mais fértil para aprendemos o que realmente importa, sendo assim, todos nós, sem exceções, temos tudo o que é necessário para ingressarmos nesta escola de Deus, pois somos falhos e pecadores, o que faz de nós seres perfeitos para que a graça de Deus possa abundar em nós. Agora, uma vez devidamente matriculados nesta escola, devemos ser canais de Deus para que os erros de uns e de outros sejam tratados e revertidos em glória para Deus e edificação mutua, mas isso só é possível se houver humildade, verdade e a sinceridade de coração de uns para com os outros.


terça-feira, 13 de setembro de 2011 0 comentários

Por que você grita?

Corações Distantes!!!  
     Um dia, um mestre fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: "Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"

     "Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.

     "Mas, porque gritar quando a outra pessoa está ao lado", questionou novamente o mestre? 
     "Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retorquiu o outro discípulo.

     E o mestre volta a perguntar: "Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"

     Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o mestre. Então ele esclareceu:

     "Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta distância precisam de gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão de gritar para se ouvirem uma à outra, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E porquê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes os seus corações estão tão próximos, que nem falam; apenas sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer de sussurrar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas."

     Por fim, o mestre conclui, dizendo:

     "Quando vocês discutirem, não deixem que os vossos corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará o dia em que a distância será tão enorme que não mais encontrarão o caminho de retorno. Pensem nisso!" 

     Quando for discutir com alguém, lembre-se de que o coração não deve tomar parte nisso. Se a pessoa com quem discutimos não concorda com as nossas ideias, não é motivo para gostarmos menos dela ou nos distanciarmos, ainda que por instantes. Quando pretendemos encontrar soluções para as desavenças, falemos num tom de voz que nos permita uma aproximação cada vez maior, como a dizer para à outra pessoa: Eu não concordo com as tuas ideias ou opiniões, mas isso não me faz gostar menos de ti.

- Autor Desconhecido
 
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