segunda-feira, 18 de abril de 2011

DEFESA, NÃO ATAQUE!

  Há vários abismos no mundo que permeiam nossa caminhada com Cristo. Precisamos estar atentos, vigiando e orando para que nossos pés não vacilem. Mas como se não bastasse muitas vezes nós mesmos, através de algumas atitudes sob motivações erradas, acabamos criando alguns abismos extras e quando nos damos conta nos vemos em queda livre. Qualquer ação, por mais nobre que pareça ser, se ela estiver sendo impulsionada por motivações erradas, as consequências serão drásticas. Talvez um exemplo bem simples seria daquelas pessoas que fazem o bem, esperando recompensas ou aplausos. A bíblia diz que estes já receberam sua recompensa.
Mas enfim, o que quero destacar neste artigo trata de uma atitude comum, porém não bíblica, que a maioria daqueles que deixaram ou estão deixando os sistemas denominacionais acabam sustentando, que é uma desordenada rajada de criticas as pessoas que ainda permanecem nestes sistemas. Isso é muito perigoso, pois temos que saber dividir muito bem as coisas para não acabarmos negligenciando a razão principal pela qual nos movemos em fé, que diz respeito ao amor pelo próximo. Este amor não deve fazer  acepção de pessoas de forma alguma. Precisamos saber que há uma grande diferença entre defender a sã doutrina, e, atacar pessoas que sustentam práticas que não condizem com os ensinamentos de Cristo. Lembremos que a medida com que julgarmos seremos julgados, por tanto não esqueçamos de onde saimos, que em outro tempo nós também fomos muitas vezes iludidos com muitas doutrinas estranhas a Biblia. É certo que a verdade precisa ser pregada. Paulo mesmo declarou que ele foi levantado para defesa da sã doutrina, contudo quando nossa motivação para isso é alimentada de forma carnal e não em amor, então de fato ainda não entendemos nada do que Cristo esta a nos mostrar. Sendo assim nossa posição deve ser sempre de defesa e jamais de ataque. A verdade por si só destrói todo o resto, então, como homens, não temos nada a acrescentar a ela, cabe a nós apenas a responsabilidade em vivê-la e assim difundi-la em amor. 
Quando escrevo ou falo algo contra determinada doutrina, jamais fixo os meus olhos nos portadores de tal ensino, pelo contrário, procuro colocar a verdade, em que acredito, como uma forma de amá-los e ajudá-los a pelo menos pensar a respeito e quem sabe reconhecerem o erro, afinal todos estamos sujeitos a errar. Até ontem eu sustentava coisas que hoje não me servem mais e isso acontece porque temos uma grande dificuldade em ouvir e de entender a voz de Deus. Cada um passa por um processo, uns são mais rápidos e outros nem tanto, mas mesmo assim o Senhor continua sendo paciente, longânimo e assim Sua misericordia nos alcança a cada manhã. Eis aqui uma grande lição a ser aprendida. 
Concluindo estejamos atentos, pois a força que dispensamos em defender a sã doutrina não pode superar a força que empregamos em amar as pessoas, mesmo aquelas que rejeitam a verdade. 
Não por força nem por violência!




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